quarta-feira, 5 de junho de 2013

Meu nome é Edivete. Trabalho na Secretaria de Educação há 5 anos.
Leitura para mim é prazer. Adoro!
Vou  compartilhar com vocês meu primeiro contato com a leitura e escrita.
E foi assim que tudo começou...

MINHAS MEMÓRIAS...
 
Por vir de uma família muito pobre e pais analfabetos, meu primeiro contato com a leitura e a escrita foi somente na escola.
Fui alfabetizada através da Cartilha “caminho Suave”. O professor através de aulas expositivas transmitia o conteúdo por meio de famílias silábicas e palavras-chave, a aprendizagem se dava pelo acúmulo de informações, e o ensino era caracterizado pela cópia, ditado e memorização.
O primeiro livro que li, reli e treli (se é que existe esta palavra), foi “A Ilha Perdida”, que deveria ser lido para uma avaliação. Fiquei encantada. Parecia ser uma personagem da história, tão longe foi a minha imaginação...
Por ter pais muito repressores, encontrei na leitura um meio de sonhar a minha própria liberdade. Aprendi que podia e talvez precisasse viajar, “perder países”, como dizia Fernando Pessoa.
A leitura me permitiu conhecer mundos, idéias e sentimentos novos. Descobertas sobre mim mesma, os outros e a realidade. Ler, para mim, é prazer. Adoro! Pois como leitora, descubro meus próprios pensamentos e fala graças ao pensamento e à fala de um outro.

MINHAS REFLEXÕES...
Eu tive o prazer de ler vários livros da série “Vaga Lume” e vivenciar muitas aventuras e mistérios. Mas o livro que marcou a minha adolescência foi “Pollyanna”. Nesta minha nova fase de descobertas ficava intrigada com o comportamento da personagem principal, pois “Como pode uma pessoa ser um doce, um exemplo de ternura e bondade o tempo todo?” Acabava me sentindo mal, porque não me via  tão perfeita e “boazinha” como ela.
Depois com o tempo e leituras mais elaboradas, descobri  a razão do meu incômodo, Pollyanna tinha sempre o mesmo comportamento, não mudava nunca. Completamente diferente da personalidade humana, nem boa, nem má e cheia de contradições.  E acabei fazendo as pazes comigo mesma, por  me descobrir  igual a todos...imperfeita.

 

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Prazer ao ler

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