Um aspecto que nos chama à atenção é o fato de que a
linguagem da escola tem se distanciado cada vez mais daquela utilizada pelos
alunos.
A leitura precisa ter na escola o mesmo sentido que tem fora dela. É necessário
que ela tenha um propósito e significado para o aluno.
Para isso é fundamental que tenham bons modelos
de leitores. Que lhes sejam oferecidas oportunidades de participar de atos de leitura. Garantir um
bom acervo de textos e livros. Mais do que isso, criar ambientes propícios para leitura e
escrita e que sejam de uso diário. Permitir que o aluno tenha acesso desde cedo
ao material escrito, que lhes permita desenvolver comportamentos leitores.
Rodas de leitura, feiras de
livros, uma biblioteca organizada, semanas literárias, a criação de murais e
painéis pela escola e o estímulo ao envolvimento de toda a comunidade nas
atividades de leitura para os alunos são estratégias que, comprovadamente,
ajudam a criar esse ambiente.
Despertar e estimular o hábito de ler com prazer, de
maneira consciente e crítica, é um trabalho árduo e complexo. Não existem
fórmulas mágicas para que o aluno aprenda a ler ou venha a gostar de ler. Daí a
necessidade de capacitação dos professores para que estejam preparados e
envolvidos com as questões dos alunos e das informações que os cercam.
Ler é
conhecimento de mundo, é libertadora. Desenvolve em nós a quota de humanidade
na medida em que nos torna mais compreensivos e abertos para a natureza, a
sociedade e o semelhante.
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